A emancipação de Brasilândia de Minas foi tema de documentário audiovisual abordando todo o processo iniciado em 1991 e finalizado em dezembro de 1995, com aprovação da lei estadual 12.030/1995, realizando o desejo da maioria dos moradores.
Produzido entre os meses de janeiro e abril de 2024, pelo estudante Gabriel Aguiar Alves e Silva, com recursos da LEI PAULO GUSTAVO (lei complementar 195/2022), traz entrevistas com os principais personagens deste processo
Foi um processo que durou quase cinco anos, período em que a Vila de Brasilândia, pertencente ao distrito de Caatinga, foi emancipada, mas não aceita pelo então prefeito José Carlos Romero, Zé Pinico, que recorreu ao STF (Supremo Tribunal Federal) com ganho de causa para o prefeito.
Outra tentativa foi a criação do distrito de Brasilândia, que gerou revolta devido a área destinada, com limitação no Rio Paracatu. A emancipação só veio em definitivo no ano de 1995 através de projeto na Assembleia Legislativa de Minas gerais – ALEMG, pelo deputado estadual Elmiro Alves do Nascimento. Neste período o presidente da Câmara de Vereadores de João Pinheiro era Edvaldo Tavares de Miranda – Felão, que, juntamente com o prefeito Manoel Lopes Cançado – Manoel Neto, tiveram relevância na finalização e apoio dos demais vereadores para a aprovação final.
Uma comissão provisória foi nomeada em Brasilândia e também um interventor. Em 1996 aconteceu a primeira eleição com quatro candidatos disputando o cargo de prefeito, sendo eleito João Cardoso do Couto, Zizinho.
O documentário teve inicio no ano de 2014 com entrevista com Mario Campos de Meneses e finalizado em 2024 com os demais envolvidos. Roteiro e pesquisa de Gabriel Aguiar Alves e Silva, edição e entrevistas do historiador Welington Ney, apoio da secretaria municipal de Cultura, lazer e turismo de Brasilândia de Minas. O tempo é de 18 minutos com tradução em libras (Língua brasileira de Sinais) e legenda para pessoas com deficiência de audição.
Como acessar: Youtube, Instagram e Facebook ( página cerrado de Minas ).
NA FOTO: Gabriel Aguiar e Sebastião Froes ex-diretor da Codevasf em Brasilândia