SES-MG prepara envio de respiradores a regionais
23/06/2020 15:55 em Saúde

O secretário de Estado de Saúde Carlos Eduardo Amaral tem realizado semanalmente reuniões por videoconferência com os gestores das macrorregionais. Na última quinta (18), ele esclareceu os critérios de envio de respiradores às regionais: recebem o equipamento, primeiro, aqueles hospitais que podem abrir leitos de forma imediata. Daí a importância destes leitos constarem nas planilhas dos Planos de Contingência. “É preciso que os dados fornecidos pelos gestores municipais para compor os Planos sejam fieis à realidade do município para que a SES-MG tome as decisões corretas” explicou o secretário.

 

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A assertividade nas informações fornecidas são essenciais para que os Planos de Contingência cumpram seu papel de auxiliar na definição de estratégias de combate e contenção da pandemia do Covid-19. Durante a reunião, foi recomendado aos gestores regionais uma varredura nos hospitais como tarefa quase diária para qualificar a informação enviada pelos gestores municipais uma vez que, nas palavras do secretário, “o momento exige dinamismo”, que é, também, a característica da pandemia.
A disponibilidade, no mercado, de insumos como anestésico, também foi pauta da reunião entre a SES-MG e os representantes das macrorregionais. A compra destes medicamentos está sendo buscada junto ao Ministério da Saúde, com acompanhamento do Ministério Público, devido à escassez e alta de preços.

O secretário de Saúde não perdeu a oportunidade de, mais uma vez, destacar a necessidade de adoção de medidas de distanciamento social até mais severas dos que as que têm sido observadas nos últimos dias. Muitos municípios, por conta própria, têm optado pela retomada de atividades comerciais e sociais além do disposto no Plano Minas Consciente, o que não é indicado enquanto a pandemia ainda está em seu período de expansão.
“Peço que os gestores repensem a reabertura de atividades não essenciais, sob o risco de um colapso na saúde, uma vez que a pandemia está grande aceleração. O ritmo da sociedade também direciona as ações da Secretaria de Saúde”, avaliou Carlos Eduardo Amaral.

 

Por Raquel Ayres

 
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