De acordo com um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), oito a cada dez brasileiros devem ser atingidos por pelo menos um dos benefícios criados pelo governo durante a pandemia do novo coronavírus. Essas pessoas integram famílias onde pelo menos um dos membros se encaixam nos requisitos para receber o auxílio emergencial de R$ 600 ou o Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm).
O grupo mais contemplado pelo Auxílio Emergencial é o dos trabalhadores autônomos, que representam 47,8% dos que vão receber. Em seguida vem os empregados do setor privado sem carteira assinada, que são 29,7% dos beneficiários, e os trabalhadores domésticos sem carteira, que são 12,3%.
Já o público do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e Renda é formado 95,1% por empregados formais do setor privado, e 4,9% são trabalhadores domésticos com carteira assinada.