A Secretaria de Saúde de Minas Gerais incluiu mais dois casos como suspeitos de intoxicação por dietilenoglicol. Com isso, subiu para 17 os casos em investigação. Desse total, três pessoas já morreram.
Até agora foram quatro confirmações de intoxicação, sendo que um caso resultou em morte.
A Polícia Civil de Minas Gerais continua investigando a contaminação das cervejas da empresa Backer com o dietileno e o monoetilenoglicol. Nesta segunda-feira, quatro testemunhas prestaram depoimentos. Foram ouvidos familiares das vítimas para entender os acontecimentos que levaram à intoxicação.
A polícia ainda pediu a exumação do corpo da mulher que teria sido a primeira vítima do dietilenoglicol. Ela morreu no dia 28 de dezembro de 2019, na cidade de Pompéu, a 170 quilômetros da capital Belo Horizonte.
Ainda não há previsão para a conclusão dos laudos, que analisam amostras da cervejaria Backer e da empresa que fornecia o monoetilenoglicol.
A Polícia orienta quem tiver consumido cervejas da Backer e apresentar sintomas da intoxicação a registrar boletim de ocorrência em qualquer delegacia.
No sábado, o Ministério da Agricultura informou que foram identificados mais 11 lotes contaminados.
O Ministério e a Anvisa interditaram na última sexta-feira todas as cervejas da Backer com validade posterior a agosto de 2020.
A Backer afirmou em nota que é a principal interessada na apuração dos fatos e que seu objetivo é auxiliar e contribuir sem restrições com as autoridades.