O Tarde Nacional - Amazônia desta terça-feira (10) falou sobre os riscos à saúde causados pelo contato com os pombos. Para esclarecer este assunto, Juliana Maya conversou com o infectologista e professor associado do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Flávio de Queiroz.
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Segundo ele, as doenças mais graves são transmitidas pelas fezes dos pombos que se acumulam no meio ambiente.
"O culpado disso é o próprio homem que traz alterações no meio ambiente que favorecem com que essas aves aumentem muito a sua população. E nesses dejetos podem crescer alguns microrganismos, como fungos, que podem trazer riscos à saúde. Existem doenças alérgicas que podem ser transmitidas no contato com o pombo. Existe também uma pneumonia e uma meningite que podem ser transmitidas por pombos e outras aves que depositem fezes no solo", afirmou.
O maior desafio, de acordo com o professor, é o crescente número de pombos na cidade. Mas por que eles se proliferam?
"Porque o homem deixa alimento, comida, lixo, restos. A cidade oferece sistema de água onde eles bebem. E como eles não têm predadores, aumentam muito em população", respondeu Flávio, que não incentiva qualquer espécie de maus-tratos ao animal.
E criar um pombo dentro de casa? Na entrevista, ele comentou o caso da jovem publicitária que foi criticada nas redes sociais por resgatar um pombo e mantê-lo em um viveiro em sua casa. Sem resposta sobre se teria um dono, ela decidiu libertar o animal.
O infectologista comentou também sobre a questão das fezes secas. Qual a diferença para as doenças transmitidas pelos morcegos?
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