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Valdivia abre o jogo sobre sua condição física e se declara ao Palmeiras: ‘Gostaria de voltar’
Esporte
Publicado em 04/12/2019

Meio-campista disse que está bem fisicamente e que com o passar dos anos aprendeu a se cuidar também fora do ambiente do futebol

 

Foram pouco mais de oito anos com a camisa do Palmeiras e nome dividido entre amor e ódio para a torcida. Com

muitas polêmicas, títulos e lesões ao longo da passagem, o meia Jorge Valdivia ainda mexe com o imaginário do

palmeirense para um possível retorno em ‘fim de carreira’ para o chileno. Em entrevista ao Globoesporte.com, o

craque comentou sobre o sonho de vestir a camisa do Palmeiras no futuro próximo, mas fez questão de deixar

claro que não está ‘cavando’ vaga no clube e que respeita os atletas que atualmente estão no Verdão.

 

“Você sempre quer trabalhar com os melhores, com o treinador que passe experiência, confiança, que você

entenda a mensagem dele. Ele (Sampaoli) é um desses treinadores. Eu citei o Vanderlei porque é um cara muito

certo e claro na hora de posicionar os times, buscar o resultado. Mas não depende de mim e da minha vontade.

Claro que pelo carinho que eu sinto pelo clube, pelos anos que eu passei no clube, conhecendo a cidade, o

Sampaoli, o Palmeiras... Claro que você gostaria de trabalhar em ambientes bons. Já que você me perguntou da

possibilidade de trabalhar de novo no Palmeiras, todo mundo gostaria. Não somente eu. Mesmo se não fosse o

Sampaoli, é claro que eu gostaria de um dia voltar para o Palmeiras. Um dia não, né? Porque daqui dois anos, um

ano e meio, já era para mim (risos)”.

 

“Tem de respeitar os jogadores que o Palmeiras tem neste momento e não gostaria que essa entrevista parecesse

que eu estou me oferecendo para ir. Não gostaria que alguém fizesse isso enquanto eu estou no lugar que parece

que está se oferecendo. Tem de respeitar quem está no clube”, completou o meia. Valdivia ainda deixou claro como

está fisicamente. A parte atlética do jogador foi a principal ‘dor de cabeça’ para o Palmeiras, principalmente na

segunda passagem pelo clube, quando acumulou inúmeras lesões e ficou de fora de partidas importantes.

“Sempre procuro ter uma boa condição. A idade não é a mesma, você procura se cuidar mais, passa a treinar mais,

a descansar mais, a ser muito mais profissional. Mas isso não tem nada a ver com o fato de você ter uma lesão. É

totalmente diferente. Daqui a pouco você está treinando e sofre uma pancada, torce o tornozelo e já era, fica quatro

semanas fora, perdeu condição física, musculação. Leva tempo para recuperar tudo isso. A minha condição física

sempre foi boa e agora mais ainda. Com a idade você vai amadurecendo algumas ideias. Entendi que para

continuar jogando em alto rendimento tem de se cuidar. Vocês viram no ano passado na Libertadores. Eu me sentia

muito bem. Disputar a Libertadores é uma coisa mais linda que você pode ter. O fim da carreira está mais próximo

do que cinco anos atrás. Você tem de manter o nível, o nome, e quando for encerrar a carreira tem de encerrar por

cima”.

 

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