São alvos da fiscalização 80 empresas, supostamente de fachada, que emitiam notas fiscais "frias"
A Receita Estadual de Minas Gerais deflagrou nestas quinta e sexta-feira (20 e 21/2) a operação "Espectro", tendo como alvo 80 empresas, supostamente de fachada, criadas para “esquentar” mercadorias sem procedência e sonegar impostos se valendo da emissão de notas fiscais "frias". A fiscalização em campo envolveu 180 servidores, em 47 municípios mineiros.
Levantamentos da Receita Estadual indicam que o volume de operações praticadas por estas empresas com as notas frias pode alcançar R$ 30 milhões.
As investigações foram conduzidas por um grupo de auditores fiscais da Receita Estadual, que trabalhou sobre um universo de aproximadamente 10 mil empresas - dos segmentos de indústria, atacado e varejo -, a partir do cruzamento de dados desses contribuintes.
Foram minuciosamente analisados itens como a capacidade financeira dos sócios; as estruturas físicas dos estabelecimentos; e empresas com objeto social distinto do tipo de operações que executa.
Dentre os principais setores fiscalizados na operação destacam-se os de metalurgia, plásticos, têxtil, calçados, bebidas, combustíveis, cigarros, automotores, material de construção e móveis.
Carlos Renato Machado Confar, Superintendente de Fiscalização, afirma que “a Receita Estadual trabalha no combate à sonegação para garantir um ambiente de concorrência leal para quem investe ou quer investir em Minas Gerais.”
Confar reiterou que as ações do Fisco mineiro são voltadas para a mudança de comportamento dos contribuintes, ampliação da base de tributação e crescimento da arrecadação, permitindo ao Governo do Estado implementar suas políticas públicas.
Crédito (foto): Divulgação/Receita Estadual
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